Tenho pensado bastante para escrever este post.
Pois o tema é instigante, delicado e merece toda minha atençao para expo-lo da maneira mais clara possivel e assim tentar evitar maus entendidos que certamente ocorrerão.
Por vezes os posts sao engraçados por vezes tristes, por vezes sem graças e pouco inspirados ou incompletos.
Minhas aspiraçoes nao são muito grandes apenas contar o que vivencio e aprendo, quem sabe pode ser util para mais alguem.
Minha intençao nunca é fazer graça com uma cultura diferente, mas sim apresenta-la , tentar entende-la e se tudo der certo ganhar meu pao de cada dia com o suor do meu trabalho.
O que conto aqui acredito q acontece em muitos outros lugares e com muitos dos meus leitores, por mais caricato que seja, também o que é a caricatura se nao o exagero de algumas caracteristicas observadas PELO caricaturista.
Todo esse embromegomero, por uma unica razão:
O MUNDO HJ ESTA MUITO CHATO!!!!
Tudo é tao politicamente correto, hipócrita e ao mesmo tempo tao nervoso e dodói, que qualquer simples comentário, observação ou mera constatação pode gerar uma dor de cabeça infinita.
Talvez hj, acredito que Macunaíma seria censurado afinal como pode haver um herói sem nenhum caráter.
Vivemos em pleno "Macartismo" mas comportamental e nao apenas politico ideológico.
Pelo menos naquela época se sabia de onde e por que vinha a porrada do "big stick".
Desabafo feito vamos aos fatos (rs)
Tivemos alguns problemas com a estrutura de alguns ônibus enviados para a Nigeria.
Para o concerto trouxemos um funcionário nosso para aprender como fazer os ajustes e aprender como deveria ser feito cada etapa do reparo.
A novela começa no embarque dele em Lagos. Compramos a passagem via Amsterdam, mas o figura não havia informado que para isso ele precisaria de um visto de transito, sendo assim embarque negado e passagem perdida uma passagem comprada em cima da hora via Africa do Sul.
Prejuízo financeiro (uns R$5.000,00) e dois dias de treinamento a menos.
Antes da chegada dele fiquei algumas horas explicando ao monitor as dificuldades que ele encontraria para ministrar o treinamento.
Passei alguns aspectos da dificuldade de retenção de conhecimento, arrogância, prepotência e claro o comodismo inato em todos nós e exacerbado em outros.
Ele me ouvia como um padre sendo lembrado de como rezar um rosário. Tive vontade de lembrá-lo que os itens acima estão presentes em todos nós, mas preferi deixar ele passar pela experiencia que era o que ele precisava para aprender.
Pelo menos naquela época se sabia de onde e por que vinha a porrada do "big stick".
Desabafo feito vamos aos fatos (rs)
Tivemos alguns problemas com a estrutura de alguns ônibus enviados para a Nigeria.
Para o concerto trouxemos um funcionário nosso para aprender como fazer os ajustes e aprender como deveria ser feito cada etapa do reparo.
A novela começa no embarque dele em Lagos. Compramos a passagem via Amsterdam, mas o figura não havia informado que para isso ele precisaria de um visto de transito, sendo assim embarque negado e passagem perdida uma passagem comprada em cima da hora via Africa do Sul.
Prejuízo financeiro (uns R$5.000,00) e dois dias de treinamento a menos.
Antes da chegada dele fiquei algumas horas explicando ao monitor as dificuldades que ele encontraria para ministrar o treinamento.
Passei alguns aspectos da dificuldade de retenção de conhecimento, arrogância, prepotência e claro o comodismo inato em todos nós e exacerbado em outros.
Ele me ouvia como um padre sendo lembrado de como rezar um rosário. Tive vontade de lembrá-lo que os itens acima estão presentes em todos nós, mas preferi deixar ele passar pela experiencia que era o que ele precisava para aprender.
Nosso funcionário chega em Guarulhos o motorista estava la para pega-lo, pelo menos essa etapa transcorreu sem nenhum perhaps.
Primeiro dia de treinamento e às 10:00 da manha o instrutor já me liga com algumas dificuldades!!!!
Eu sabia que seria questão de tempo até receber a ligação mas não imaginei que seria tao rápido.
Acontece que nosso técnico simplesmente se negava a colocar a mão na massa e a aprender na prática todos os procedimentos que deveriam ser feitos.
A alegação muito simples de que: "Não sou eu que vou fazer isso lá"
Após uma conversa pouco delicada com ele ao telefone ele aceitou aprender a fazer o que veio para aprender, mas a conversa ficou engasgada na minha garganta e teria que ser retomada no dia seguinte, agora pessoalmente.
No dia seguinte pela manhã seguimos para Botucatu para acompanhar o treinamento.
Assim que entro na sala sou recebido com um sorriso como se o "cunticido num overa de cuntuicido"
Sentamos então eu, o instrutor e meu funcionário e começam os esclarecimentos.
Para cada pergunta que faço recebo esclarecimentos sobre outros dois assuntos que não estavam nem perto de serem discutidos.
Assim tolerei até que chegou a hora do teatro....
Um tapa na mesa bem forte e um berro:
CHEGA!!!! RESPONDE O QUE EU ESTOU PERGUNTANDO!!!!!!
Ai o nigeriano ficou branco e o instrutor quase cai da cadeira......
Não é meu jeito, muito menos o meus estilo de conversar mas já aprendi que em determinados momentos essa é a linguagem a ser usada para que seja entendido.
Depois do susto, pacientemente e mas de forma bem enfática e seca explico que se não iria fazer nada nem precisaria ter vindo ao Brasil. Poderíamos ter mandado fotos e vídeos comum custo muito menor. E repeti aquele ditadinho bem simples de Confúcio:
"O que eu ouço, eu esqueço. O que eu vejo, eu lembro. O que eu faço, eu entendo."
Não demorou muito até a teoria se confirmar, em um procedimento muito simples que o instrutor demonstrou ele disse que ja sabia fazer. Quando pedi que fizesse.....
BINGO!!!! Não conseguiu!!!!!
Mais uma sessão de pancadas para ver se entrava algo dentro daquela cabeça dura e espirito arrogante.
Mas sei que as coisas são como são, dificilmente irá mudar. O fato de saber isso deixa minhas expectativas bem baixas e aumenta minha busca por tentar uma melhor maneira de ensinar e serenidade para aceitar aquilo que é o que é.
Acho que, como na imagem abaixo, o cara só vai se mexer SE a chama queimar pelo menos uma bota!!!
E meu funcionário também me ajudou a pensar......
O que eu tenho dentro que não quero mudar? E todos vêm só eu que não.....
Acontece que nosso técnico simplesmente se negava a colocar a mão na massa e a aprender na prática todos os procedimentos que deveriam ser feitos.
A alegação muito simples de que: "Não sou eu que vou fazer isso lá"
Após uma conversa pouco delicada com ele ao telefone ele aceitou aprender a fazer o que veio para aprender, mas a conversa ficou engasgada na minha garganta e teria que ser retomada no dia seguinte, agora pessoalmente.
No dia seguinte pela manhã seguimos para Botucatu para acompanhar o treinamento.
Assim que entro na sala sou recebido com um sorriso como se o "cunticido num overa de cuntuicido"
Sentamos então eu, o instrutor e meu funcionário e começam os esclarecimentos.
Para cada pergunta que faço recebo esclarecimentos sobre outros dois assuntos que não estavam nem perto de serem discutidos.
Assim tolerei até que chegou a hora do teatro....
Um tapa na mesa bem forte e um berro:
CHEGA!!!! RESPONDE O QUE EU ESTOU PERGUNTANDO!!!!!!
Ai o nigeriano ficou branco e o instrutor quase cai da cadeira......
Não é meu jeito, muito menos o meus estilo de conversar mas já aprendi que em determinados momentos essa é a linguagem a ser usada para que seja entendido.
Depois do susto, pacientemente e mas de forma bem enfática e seca explico que se não iria fazer nada nem precisaria ter vindo ao Brasil. Poderíamos ter mandado fotos e vídeos comum custo muito menor. E repeti aquele ditadinho bem simples de Confúcio:
"O que eu ouço, eu esqueço. O que eu vejo, eu lembro. O que eu faço, eu entendo."
Não demorou muito até a teoria se confirmar, em um procedimento muito simples que o instrutor demonstrou ele disse que ja sabia fazer. Quando pedi que fizesse.....
BINGO!!!! Não conseguiu!!!!!
Mais uma sessão de pancadas para ver se entrava algo dentro daquela cabeça dura e espirito arrogante.
Mas sei que as coisas são como são, dificilmente irá mudar. O fato de saber isso deixa minhas expectativas bem baixas e aumenta minha busca por tentar uma melhor maneira de ensinar e serenidade para aceitar aquilo que é o que é.
Acho que, como na imagem abaixo, o cara só vai se mexer SE a chama queimar pelo menos uma bota!!!
E meu funcionário também me ajudou a pensar......
O que eu tenho dentro que não quero mudar? E todos vêm só eu que não.....
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